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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quem decide o que é bom para a criança?

Caríssimos (as),

Voltamos de breve recesso, e apresento aqui a parte 5 do interessantíssimo e esclarecedor documentário 'Consuming Kids', que critica a publicidade dirigida à infância. 
Grandes corporações tentaram tirar este documentário da web, por meio de ações judiciais; assim, ele foi relançado por canais de outras pessoas no youtube, que se indignaram. Pra ver com calma, cerca de 10 minutos. As partes anteriores estão aqui no blog, basta procurar na barra de ferramentas do google, ali à direita.


D. W. Winnicott, grande pediatra e psicanalista inglês (1896 - 1971), costumava responder a cartas de pais e mães preocupados com o desenvolvimento de seus filhos. Em linhas gerais, ele costumava encorajá-los em suas ações espontâneas, a despeito de todo um manual de técnicas para bebês e crianças nascentes à época.

Para Winnicott, o que ele chamava de 'Pais Devotados Comuns' era o necessário para uma criança crescer em boas condições psíquicas e orgânicas. Sem menosprezar os avanços do conhecimento, evidente; mas, especialmente, sem deixar-se levar por uma ideia de perfeição na vida, impossível de ser atingida. 

Hoje em dia, a quantidade de especialistas, serviços e precauções dirigidos à infância, tendo a mídia como suporte, não deixa de levantar suspeitas sobre quais os interesse e lucros esperados por toda essa maquinaria. É disso que o vídeo acima trata.

O que Winnicott queria dizer é que os pais não devem perder a confiança em si mesmos. Viram presas fáceis para uma imensa rede de consumo aonde a última coisa que importa é a saúde da criança.

Aquele abraço, saudações esportivas

4 comentários:

Paola disse...

Ótimo conceito Rodrigo, obrigada por partilhar as (boas) idéias (e não ter medo disso) !

Bj paola

Mária disse...

Rodrigo, seu blog está mto interessante!!!
bjo
Mária

Martha Lovisaro disse...

Beleza de página Rodrigo. Que muitos pais possam vê-la e refletir sobre os conteúdos. Grande abç
Martha

Lourdes Lira disse...

Muito bom, Rodrigo . Acredito na espontaniedade, no viver criativo fazendo com que a vida valha a pena ser vivida como nos disse Winnicott. Como profissionais temos o compromisso ético do cuidado com o outro e há violências infligidas a Infancia diariamente e temos que Nao naturaliza-las. Gol de placa do seu blog!
Bj,
Lourdes