Este é o último vídeo da série 'Consuming Kids', que fala sobre o consumismo na infância. Os demais vídeos da série estão aqui no blog, basta procurar na nossa barra de ferramentas ali, à direita!
O texto abaixo serve como alerta, e ajuda a entender o que se passa no vídeo:
"A profusão de imagens de publicidade na televisão carregadas de voluptuosidade e destinadas à infância erotiza o corpo e as atividades das crianças ao ponto de identificá-las com um modelo adulto, sensual, desejável, ideal que elas não só aspiram a reproduzir, como têm de cultivar, mediante objetos-produtos culturais - roupas, perfumes, sabonetes, tatuagens, bijuteria, forma física, dietas específicas para o atual padrão de beleza.
Em face dessa uniforme postura social, a criança reage inteligentemente: cria sintomas no corpo, rejeitando o modelo social inatingível e inapreensível que lhe foi destinado. A resposta das crianças não para.
São frequentes os transtornos corporais, anorexia, bulimia, obesidade, estresse, violência, hiperatividade, déficit de atenção, insônia, problemas no desenvolvimento psicomotor e no esquema corporal, para mencionar apenas alguns, que exigem a atenção de médicos, psicólogos, educadores, pedagogos e todas as especialidades que os próprios sintomas criam e alimentam."
[Adaptado de Levin, 2007. 'Rumo a uma infância virtual?']
2 comentários:
Gostei muito do blog.
Parabéns, Rodrigo, "bola prá frente"!
Adorei encontrar o GRANDE MANOEL DE BARROS!
ABRS,
IRLES
Rodrigo:
1 - Teus comentarios me lembram a Weiss. Professor de Educacao Física, aluno de Freud, que desenvolveu a prática psicanalítica de um jeito muito versátil, assim como o Inconsciente é versátil. As cartas dele com Freud sao interessantes. O ponto fraco de Weiss era que nao entendia bem a transferencia quando ficava muito passional.
2 - O COMENTARIO no Blog: acho que a nota reflete que o autor nao entende bem o paradoxo da pós-modernidade onde as criancas, como os adolescentes, se assimilam à tecnología para, desse lugar, ridicularizar, ofender e sacanear aos adultos.
Um Abraço
Jorge
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